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Eu sou uma pessoa voltada para os pensamentos. Desde que descobri a fascinação entre o encontro de minh'alma e dos meus pensamentos, eu passei a deixá-los me acompanhar. Hoje, em particular, acordei pensando sobre as pessoas da minha vida: das pessoas que passaram e deixaram, de certa maneira, influências em mim. Pensando, também, naquelas que entraram de maneira bonita em minha vida e saíram dela se mostrando diferentes da maneira como entraram. Pensei no quanto eu sofri e ainda sofro por não aceitar, por não compreender, por não ter podido supor tais transformações, nestas pessoas que eram ligadas ao meu coração. Então, comecei a pensar sobre isto: sobre as mudanças que, a meu ver, as transformaram em pessoas feias. Mas, que aos seus próprios olhos não percebem tais modificações. Logo, eu concluo que, eu sim, sou a pessoaque não mudou. Eu sim, sou quem gostaria de que essas pessoas não se modificassem, por eu ter gostado tanto delas da maneira que me fizeram acreditar que eram ou da maneira que realmente eram, na época em que as conheci e com o tempo foram se mostrando mais e melhor. Eu compreendo que as pessoas mudem e, também, mudem seus interesses por determinadas coisas e até mesmo mudem seus interesses por determinadas pessoas e, muitas vezes, eu possa ser uma dessas determinadas que despertou seus desinteresses ao longo do caminho. O que acontece é que, às vezes, épossível se conhecer pessoas extraordinárias, que no decorrer da convivência se mostram ordinárias. Talvez, porque as expectativas em torno delas eram maiores que as próprias conseguissem alcançar. Eu confesso que tenho uma enorme dificuldade em aceitar essas transformações inesperadas e radicais, que acontecem em algumas das pessoas das quais eu convivo. Mas, eu percebo que a única pessoa que sofre com tais modificações seja eu mesma. Pois as que se modificaram, radicalmente, não se importam com os efeitos dos quais suas mudanças possam ter causado nas demais pessoas. Viver e conviver é um aprendizado constante.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 25/07/2014
Reeditado em 25/07/2014
Código do texto: T4895776
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