Vai que cola?
Vai que cola?
Mentir, o que é mesmo isso?
Deixe-me consultar aqui.
Definição do “pai dos burros”:
mentir
fig. deixar de ser legítimo ou verdadeiro; degenerar-se, adulterar-se.
"um bom vinho não mente"
Diz alguém: “Normalmente a mentira nasce da necessidade de quem faz uso dela, em obter algum proveito ou se livrar de alguma situação que o incomode. O mentiroso compulsivo, por sua vez, não tem nenhum objetivo ao mentir, fazendo isso mesmo quando não está sobre pressão social. O mitomaníaco usa a mentira como uma ferramenta de consolo, pois assim sente-se mais satisfeito e calmo consigo mesmo, mascarando as suas angústias.
No âmbito religioso, a mentira é considerada um pecado divino, estando relacionada com o que é mau, maligno ou indigno. Na doutrina cristã, por exemplo, a mentira é representada pela figura do diabo, considerado o "pai das mentiras", para os cristãos.”
E outro alguém(psicoterapeuta paulista Jacob Pinheiro Goldberg) também diz: “Nas relações amorosas, a mentira costuma ser confundida com a fantasia, pois ambos os processos servem à mesma finalidade: suavizar as situações de tensão.
"Mas, na mentira", explica Goldberg, "existe a intenção de iludir o outro em causa própria, e isso implica lesões e mutilações para o relacionamento. Já a fantasia serve muitas vezes para sustentar a qualidade da relação." A mentira no jogo amoroso também sofre a influência dos costumes da sociedade em que vivem os amantes. Quanto mais tabus houver maior será a tendência para a hipocrisia e o fingimento. Poucas coisas são tão complicadas como o conflito entre a verdade e a mentira numa relação afetiva, e os rios de tinta já gastos pelos psicólogos para explicar a questão, não conseguem cobrir suficientemente toda a gama de emoções envolvidas nessas situações.
E é essa a definição, a bola da vez. È dela hoje que vou vomitar teorias.
Mas o que é a vida sem as deliciosas mentirinhas entre amantes?
Veja uma outra definição interessante: “ a mentira é uma verdade que nunca aconteceu”. Veja que mais suave fica a mentira. Na verdade ela só não aconteceu. Não se moveu, estagnou. Parou nela mesma. Simples assim. E fica mais justo com o outro.
Gosto mais desta quando se trata de relação afetiva. Afinal de contas quem não mente com a plena sensação que aquilo irá se concretizar? Sempre em questão, vou pensar nas mentiras contadas pelos amantes como uma fantasia que cada um cria para si e para o outrem, mentiras inocentes digamos assim. Simulações mentais talvez do que seria o ideal para momento . Afinal de contas quem é tão maduro assim para suportar a dura realidade? E não se render a mentirinha do outro?
É na fala de cada um recheada de experiências passadas, antepassadas, e por vezes genética que a mentira se alastra. Mas o corpo dá sinais e como dá. E mais, uma mentira que não se consegue sustentar é o interesse pelo outro quando do contato olho no olho. Ah! Essa ninguém consegue. Você consegue? Abraçar alguém quando o corpo não quer? Se for mentiroso o afeto. Putz.. aí não haverá mentira
E pouco importa de onde vem a mentira, a não ser que isso te incomode, aí vc procure saber, senão ande com ela a tiracolo e pronto. E o outro? O outro que se dane. Acreditou porque quis.
Já dizia o ditado: “Mentira tem perna curta”. E vai que cola.