Sua Perspectiva

Será exatamente que vivemos uma crise moral? Possivelmente não. Como disse um amigo poeta: “a busca pelo dinheiro nunca precisou de moral!” Entendo e concordo plenamente com essa afirmação – pois, vejo que a moral não é uma regra básica de vida para todos. Ou seja, a sua moral é diferente da minha, e assim sucessivamente...

Pois bem! A intenção deste texto com base na introdução acima: é refletir quanto ao momento político brasileiro; e porque não mundial – já que são poucos os povos no mundo que hoje possam garantir sua estabilidade politica e econômica, independente do sistema adotado.

Nesta mesma linha, partamos do seguinte pensamento e clichê – “de que todos têm lugar ao sol”. No sentido não poético da frase vem à pergunta: será possível que os mais de sete bilhões encontrem seu lugar? Ao menos da forma que caminhamos, creio que não.

Voltando os olhos e pensamentos somente às terras tupiniquins – nos encontramos em plena ânsia e deleite do consumismo como nunca antes visto; afinal, os meios e acessos acompanham toda a evolução tecnológica e consequentemente o desenvolvimento de mais e mais produtos -, e como dizem os progressistas - esse é o preço do crescimento econômico (...!)

O fato é que de nada adiantam novas leis e intenções de punições para as culpas e culpados, se não houver um entendimento através da empatia entre as classes que contemplam a grande maioria; sendo elas médias, media baixa, baixa ou paupérrimas... Esse entendimento que menciono, hoje, parece um tanto quanto utópico. De certa forma sim – porém, o único e importante ponto que posso relacionar para que ao menos tenhamos uma chance, será o pensamento.

Essa atividade sublime que nos foi dada é gratuita, e nem sequer as mais próximas distopias poderão nos tirar, ao menos por enquanto. Que seja dedicado um instante de nossas guerras internas e externas para a reflexão. Após uma leitura, uma observação ou escuta; ponderar-nos-emos imediatamente a procura de nossa própria opinião (independente de onde vivemos, de como vivemos, com quem vivemos e de que forma sobreviveremos...) – afinal, esse é nosso primeiro acesso e de sentido próprio, para que possamos ao menos sonhar com o lugar aos diferentes e desejados sois.

Por fim ou, precisamente ao longo das vidas que seguirão; essa prática se tornará necessária e de tal forma será legada entre as gerações – que por sua vez, deixarão gradativamente ao longo do caminho o infortúnio de um dia ter pertencido às gerações que na sua maioria aceitaram ser persuadidos, manipulados e convencidos de algo ou ideia sem que ao menos dessem a chance de uma busca as suas próprias considerações.

Diálogo
Enviado por Diálogo em 13/04/2017
Reeditado em 13/04/2017
Código do texto: T5969993
Classificação de conteúdo: seguro