DMT, a droga do espírito

Ainda não havia ouvido falar nessa tal de DMT, apelidada de “a droga do espírito” e que, supostamente, é sintetizada pela glândula pineal, ou seja, pelo próprio organismo do ser humano. Também se encontra em certas plantas. Não há acido lisérgico que ganhe da DMT em psicodelia. São relatadas experiências com entidades “de outro mundo”, percebidas como habitantes de uma “realidade independente”.

Doses mais altas chegam a levar a pessoa a um ambiente “não-corporal” habitada por seres diferentes que, por vezes, estavam “esperando” que a pessoa chegasse até lá. Relata-se ter transcendido os limites do ego, do espaço e do tempo. As pessoas se sentem perdidas em um “amoroso fluxo de existências infinitas”.

Meios esotéricos não hesitam em afirmar que a substância é porta de entrada para universos paralelos e pode ser facilitadora da dissociação entre corpo e alma. Essas explicações ganham força porque parece mesmo difícil explicar por que é que um negócio desses foi encontrar espaço no corpo humano.

Sugere-se que há uma relação entre os sonhos, as meditações, a mediunidade, os eventos místicos em geral, e o aumento na produção de DMT. Também o nascimento e a morte representariam grande aumento na quantidade de DMT. Parece que há certos pontos de contato entre as experiências de quase-morte e os efeitos que se sente durante o uso voluntário de DMT. No entanto, há ainda muitas especulações e muita “vontade de que seja assim”.

Ainda sabemos pouco. Mas já parece que DMT é uma sigla que merece tanta atenção de quem se interessa pelos mistérios da vida humana como EQM. Talvez o nosso desejo de consumir drogas não seja mais do que o desejo inconsciente de voltar ao lugar a que a DMT nos leva.

Frederico Milkau
Enviado por Frederico Milkau em 17/07/2017
Reeditado em 17/07/2017
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