O Almoço e o Jantar

O viajante ao usufruir alguns momentos na casa de parentes presentes, ele escolhe um dos momentos principais que união familiar pode ser talvez mais certeira.O mesmo preferiu o almoço talvez uma escolha não tão repleta de sabedoria como costume em outras ocasiões mais festivas.

A tia do mesmo viajante, já conhecida em outras ocasiões por misturar a arte de cozinhar e a tradição que norteia a família. Nesse momento surge uma ampla gama de questões a esse mesmo viajante, em relação ao demorado e desacreditado casamento, visto que ele não os visita em busca de respostas como um nômade.

Legalmente está ele bem ali ouvindo todos os formatos de pergunta que são direcionados , ao tentar dar uma interpretação sadia a cada uma , ousa quebrar os paradigmas culturais existentes na mesma. A presença de perguntas no setor profissional da vida do viajante de certo modo faz a diferença, mas ele se restringe a mínimas e oportunas respostas de forma cadente.

Mediante tais perguntas, o viajante fica sem saída por minutos e minutos, pois a perguntas tem um efeito depurativo ou da mesma natureza. Ele arvora pontos de vista controversos para sair da saia justa , mas se complica ainda mais com tais fatos.

O momento de fato é oportuno para questionar a presença da tradição na família paterna , mas ele não se considera pronto para tal façanha moral. Questionar as tradições em especial da tia que oferece o almoço é realmente complicado para o viajante.

Cada momento deve ser minimamente aproveitado durante a viagem , o viajante busca dar respostas inexatas as perguntas que são bem exatas no conteúdo. De forma oportuna, faz inúmeras referências a escritores que lê e gosta de ilustrar os fatos com boas sacadas.

O viajante de forma regular assume o papel de intérprete das perguntas a ele oferecidas, junto ao almoço bem apetitoso.Ao exercer esse isonômico papel, ele conjectura verdades e mentiras acerca da família, as conjecturas fazem parte do pacote de interpretação moral e textual.

E a visão dele é honesta dependo do aspecto que é referido , o intérprete encara tudo como uma forma de jogo bem aí mora o perigo do conflito de interpretações.A ascensão a cadeira de intérprete também audaciosa mediante os desenhos ponderados com as perguntas , as explicações devem cadenciar uma harmonia musical e obedecer a polifonia da vida.

O intérprete busca ser no mínimo interessante ou agradável, suas interpretações são como sinfonias nonas de Beetoven, alegres e contagiosas. As suaves releituras dos fatos cotidianos atraem os parentes a ouvi-lo de forma gradual, são como os 'Seis personagens á procura de um ator' de Luigi Pirandello, quando fora das sua peças teatrais. Eles se esforçam para entender a a dimensão do intérprete em sua performance que age com humor e ironia para agradar todos os luminosos ouvintes.

Já em outro momento , o mesmo intérprete recupera um outro momento sagrado em uma casa de primo, porém mais arejada. O intérprete reverencia aqueles que lhe dão abrigo e presença, ele prioriza a última por inúmeras razões aqui de menor importância.

Assim o intérprete ao sabor da mudança dos fatos, adquire outras significações e novas realidades.Essa visão norteia a percepção do intérprete que gradualmente opera com uma leitura de fatos lunar completando com uma cosmovisão particular e adequada. As adequações sugerem uma nova visão renasça mediante uma leitura restrita da realidade.

Naturalmente, esse intérprete assegura que nada saia da realidade nesse enorme conflito de leituras particulares da polifonia da vida que se harmoniza em notas agudas e graves o tempo todo na vida das pessoas.Isso pode parecer um desafio a ser construído com o cotidiano visto como um mosaico.

Talvez essa interpretação confira a ele, a importância devida em cada contexto, especialmente em meio a presença dos parentes , pois essa presença de fato tem lá sua raridade personalizada e segura.A viagem em si singulariza todo esse momento em apreço que gradualmente aumenta a ideia de presença transitória.

Agora essa singularização do momento, afia e aprimora o conflito de interpretações usado pelo intérprete, e aguça os ouvidos dos parentes, todas as leituras e releituras do intérprete relacionam com sua vida e suas andanças pelo mundo. As divagações advindas dos riscos das interpretações que são variadas e profundas dependo do ponto de vista do intérprete.

Realmente a viagem garante uma leitura ousada da polifonia da vida que o intérprete realiza á contento nas múltiplas camadas da viagem, a posição de intérprete singulariza todo esse processo dando ao mesmo condições exatas de leitura e compreensão dessa polifonia musical e predileta de todo bom leitor. A viagem tem o papel de um texto escrito que está impresso em uma determinada localidade.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 23/08/2017
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