Ao Caju

Um ariano inconseqüente

Um delinqüente e vagabundo

Um cara sem escrúpulos, sedutor

Conterrâneo, mudaste meu mundo

Porque teu alento me dá arrepio

Teus gritos numa noite louca, irreverência

Quem dirá, loucura, outra parte de minha existência

Um sonho meu em outro tempo

Você é todo meu “desmistério”

E com essas rimas vagabundas eu tento

Te mostrar sem frescuras todo meu afeto

E declarar-me fiel, uma discípula tua.

(Pr’aquele que alcançou meu mel e minha ferida)