Caio Fernando Abreu

É triste ter o descobrido tão tarde.

Sabe, o Caio me ensinou tantas coisas... Quando o li pela primeira vez no blog "Amar-te-ei até ao tédio", foi como se um novo mundo se abrisse. São tantas coisas para agradecer, cada palavra, cada conselho, cada verdade dita mesmo sem saber de nada... Cada sentimento vivido.

É tão forte, tão especial que com ele aprendi fazer valer a frase: "Sentiria saudades sua mesmo sem ter te conhecido". Como você faz falta Caio Fernando. Eu não poderia deixar de agradecer por tudo que deixaste. Hoje seria um Feliz Aniversário...

"Porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."

[Caio Fernando Abreu]

12 de setembro de 1948 - 25 de fevereiro de 1996

Evelyn Dias e Caio Fernando Abreu
Enviado por Evelyn Dias em 12/09/2011
Código do texto: T3215384
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