O Pavão Albino e a solidão (Para uma linda ave de Volta Redonda – em memória)

Caminha sem ser notado
Na busca incessante
O exuberante emplumado
Por uma nova amante

O pavão albino, elegante
Ave fasianídea, imponente
Cortejando a solidão, ofegante
E a galinácea permanece indiferente...

Por quanto tempo vai durar
A ânsia desse amor represado?
Que precisa com urgência acasalar
Para formar um casal apaixonado

Caro Iran meu amigo do peito
Faça algo, dê um jeito
Se precisar, importe do Oriente
A fêmea mais linda e carente

Para ser a eterna namorada
E poder exibir seu leque caudal
Em todas as manhãs ensolaradas
Fecundando muitas vezes no quintal...


imagem: google
José Benício
Enviado por José Benício em 07/01/2013
Reeditado em 17/08/2013
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