Pelo suor do trabalho
Povo que luta, que sua, que no fio da enxada vê nascer a planta, vê nascer a flor.
Povo que constrói casas, edifícios e mansões, mas mora em pequenos pedaços de madeira, tendo a lua como testemunha.
Povo que carrega nos ombros o ofício de esperar, limpa as lágrimas, olha pela fresta o tempo e sai em busca da esperança que tarda a chegar.
Povo que apesar do sacrifício, na laje do seu barraco chama os amigos, tosta uma "carninha "e comemora a vida.
Povo que faz música na tampa da panela, na caixa de fósforo, samba no pé, encontra alegria e agradece a Deus por mais um dia de vida.