Pelo suor do trabalho

Povo que luta, que sua, que no fio da enxada vê nascer a planta, vê nascer a flor.

Povo que constrói casas, edifícios e mansões, mas mora em pequenos pedaços de madeira, tendo a lua como testemunha.

Povo que carrega nos ombros o ofício de esperar, limpa as lágrimas, olha pela fresta o tempo e sai em busca da esperança que tarda a chegar.

Povo que apesar do sacrifício, na laje do seu barraco chama os amigos, tosta uma "carninha "e comemora a vida.

Povo que faz música na tampa da panela, na caixa de fósforo, samba no pé, encontra alegria e agradece a Deus por mais um dia de vida.

Elaine Poeta
Enviado por Elaine Poeta em 01/05/2016
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