E você acredita que rolou essa conversa entre a gente?

Pois é, e gostei muito, a propósito. Também, porque achei um papo diferente, do tipo de papo que amo entre um bom vinho e uma massa, mas infelizmente, nunca temos essa pessoa ao nosso lado, e quando temos e quando a achamos, ela acaba indo para outros braços. E daí nos perguntamos “que raio tem de errado com os meus braços para ela ter escolhido outros para falar sobre esses assuntos tão gostosos para um papo a dois? ”. Definitivamente, a mulher deve estudar “mulher” (como eu faço) e saber o que agrada mais a elas primeiro e depois o que agrada e conquista o seu amor. Acho que as mulheres diferentes sempre me chamaram a atenção e me intrigaram. Mulher que é mulher tem que falar sobre a sua sexualidade com o seu homem, tem que se expor, não pode ter vergonha de dizer o que gosta e o que não gosta de fazer quando faz amor. O ser humano é tudo igual, cabeça, troncos e membros, mas o coração, ah esse membro é o diferencial da mulher que consegue ser diferente das outras. Bem, era a nossa primeira vez em um lugar aconchegante (um lugarzinho na Rodovia Airton Senna) e como sempre, o primeiro encontro íntimo de alguém que já se gostava é sempre cheio de emoções, descobertas do que já sabemos como é, mas os detalhes, cada uma e cada um é diferente. Sentamos na cama primeiro para conversarmos, é uma delícia uma deliciosa conversa antes de qualquer coisa: banhos, beijos, abraços e finalmente o “amor”! Ela estava nervosa, apreensiva, mas sorridente e tentávamos relaxar da melhor maneira possível.

Ela – Tenho um pequeno probleminha quando eu gozo: eu desmaio por uns 15 segundos, espero que não se assuste. É sério, não consigo voltar a mim antes desse tempo, é engraçado, mas acho que por ser muito intenso, desmaio, saio dessa dimensão, vou para outra e volto depois.

Eu – Oh my GOD!

Ela – Edu, por que você sempre fala “Oh my God!” em situações de surpresas? Só porque você é professor de inglês? Eu sou fluente em espanhol e nem por isso fico dizendo: “Oh Dios mio”.

E caímos na risada, foi muito bom para relaxar. Prometi não usar mais essas expressões que irritam muita gente (principalmente para quem não gosta muito do inglês!). Poderia abreviar para OMG, mas ficaria horrível.

Eu: Mas devo te chamar quando desmaiar ou posso te deixar sonhando na outra dimensão? E se você não voltar mais, do tipo, morrer mesmo, morrer feliz e “gozada”? O que devo fazer? Te levar ao médico, sair daqui correndo, ir direto a um hospital? Como farei para anunciar para a sua família que você morreu gozando, desmaiou e não quis mais voltar? Não sei dar esse tipo de notícia!

Ela: Edu, não exagera, eu não vou morrer por isso, é um “defeito” que tenho de fabricação (e riu muito). Ou deveria dizer: “qualidade” de uma boa fabricação?

Eu: Opção “b” querida, com certeza - (mas pensei comigo: e se não voltasse da outra dimensão, o que faria eu?).

Tomamos banho juntos: sabonetes cheirosos, água em abundância quentinha, sais de banhos cheirosos, ela cheirosa, eu cheiroso, felizes, duas crianças descobrindo o amor, no esconderijo dos amores, um gostoso vinho, queijos, beijos, abraços, suspiros, toque de pele, desespero, sorriso sem graça, sorrisos com muita graça, promessas ao ouvido, perguntas ao ouvido: “assim amor?”, hummmm e muito mais.

Ah, já ia esquecendo: Ela desmaiou 3 vezes! Voltou em todas e ainda continua linda!

U..Fá!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 23/05/2016
Reeditado em 23/05/2016
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