Poesia é ser mulher

Isso não é uma poesia, é a própria poesia, é mulher. Vou recitar mulher.

Ser mulher é ser unica e é ser todas. É ser...

Maria, autentica, que sabe o que quer e quando quer, ninguém impede. Apesar de ser Maria, ela não vai com as outras. Apesar de ser Maria, ela não é santa e nem louca. É ser Maria, é ser Maria Ana, é ser Mariana sempre buscando melhorar para melhor se encaixar em si mesma e ser quem quer ser, e ser ela, e ser luar, e ter Luana, é ser Ana e o mar, ahhh... Mariana.

Ana, é ser sólida. Influências não cabem em quem apenas ouve somente a si mesma, o que para alguns é frieza. Ana é Ana, seja ruiva ou negra, seja velha ou pequena, seja de trás pra frente ou de frente pra trás, Ana é Ana e não vai deixar de ser só para te agradar, que nem Amanda, que é forte, e como é!

Amanda, a que manda, mas como todos nós, também tem suas fraquezas. Fraquezas quais Amanda nem sempre expõe. Seja pequenina ou gigante, seja desastrada ou totalmente ligada. Amanda, é ser amada! Por mim e por todos. É como a Dani, impossível não se encantar, com o cantar, o andar e ahhh aquele olhar!

Ser mulher é ser Camila, valorizando as coisas mais banais, como o sol na pele, a maresia no rosto, cheiro de café e uma boa conversa jogada fora. É ser de uma simplicidade invejável, de um sorriso bobo, de uma desconstrução maravilhosa. Camila é ser livre e sonhar acordada, e porque não né Camila? Sonhar é tão bom.

Sonhar é ser Gabriela, éle ou éli, ou melhor: Gabi. Que sonha e realiza de forma majestrosa. É ser malandra e manhosa. É ser fortaleza do altíssimo, morada do seu próprio Deus, ou deusa, ATENA! MINERVA! Batalhadora, sábia e justa. Camila, Gabi, Maria, caminham por onde for e por onde vão, refletem!

Michele, Mariele, Franciele, Evelin, Helen..

Emanuele, éla, éli. Manu, não importa a terminação. Será nem êra e nem bêra, apenas será e simplesmente assim. Ser Manu, é carregar o mundo em suas costas e mesmo assim caminhar leve. Ela é leve. Transparente como a água, não te esconde nada. Emanuele é ser sincera à flor da pele.

E quê pele! Branca, negra, amarela, é ser Rafaela. Encantada por tudo e pelo mundo. Admira o universo preenchendo o que há em si. É ser aquela brisa da manhã no verão, que trás a calma que precisamos e não deixar de ser um mulherão. Mulherão, porque além de ser linda é ser valente, se precisar vai contra um país, por isso que é ser Laís.

Mãe, responsável pelo seus filhotinhos e pelos amigos. Cuida de todos e as vezes esquece de cuidar de si, e que mulher não é assim? Ser Laís é enfrentar os maiores problemas com um nó na garganta, um sorriso estampado na cara e um amigo do lado, porque sua presença atrai tanto que ninguém consegue escapar.

É ser Larissa. Não tem segredo, é autêntica, é Leticia. Seja como for, é com aquele sorriso no rosto e a força no olhar que ela vai te enfrentar. Ser Leticia é ser assim: por si, independentes, fortes e não é só o nome que preenche, é a vontade de ser quem é que toma conta e saí, seja em canto, seja em cor, seja em flor. Leticia não se mede, pois ultrapassa. É inegável, ela é incrível, é como ser Maísa, Carina ou Luíza.

Thaís, Julia, Marília, Alana,... peças raras! São como ser Sara, que vive de forma espontânea e (isso é uma arte que ela domina sem querer). É ser dotada de um bom coração, ter o dom da compaixão! Acreditar em tudo e em todos e não por ser boba, mas por ter esperança. Ser Sara é querer sarar todos, seja com um remédio que carrega na bolsa, um colo, uma poesia, um café, uma conversa ou uma boa palhaçada. Ser Sara é ser tão quente quanto ao próprio Saara, e esse calor todo é transformado em amor para dar a quem quiser chegar e se aconchegar num bom abraço.

Ser mulher é ser todas elas, as Andreias e Jessicas. É ser influenciada pela lua, pelo sol, pelo ciclo. É ser e fluir sangue. Ser da terra, ser mãe terra. Ser mulher é ser cada uma. Uma Afrodite, deusas do amor, da beleza e da sexualidade. É ser energia vital, ser Maia. É ser Selene e ser Cibele.

Ser mulher é desbravar e enfrentar essa selva moderna. É criar laços de sangue e de irmandade.

Ser mulher é jazz, blues e samba. É dança.

Ser mulher é lavar a alma nas lagrimas. É escorrer, é SER, é nós, é melodia.. é SOUL DE MINA.

Sâmia Chay
Enviado por Sâmia Chay em 25/06/2016
Código do texto: T5677920
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.