O PERIGO DA INTERNET
O PERIGO DA INTERNET
AYRES KOERIG
Sempre a Internet se torna gostosa
Quando se fala a um grande bem querer...
Porém às vezes ela é perigosa,
Se o namoro é mesmo para valer.
Contar-lhes-ei um bem gozado caso,
Acontecido com jovem casal;
Premeditado não, mas por acaso,
Defeitos escondiam cada qual...
Ele nos pés CATINGA DE CHULÉ,
E ela na boca MAU FEDOR DANADO...
Quando falava parecia até,
Ter engolido carniça de gado!
Mas muito bela, toda donairosa,
Com seu corpinho próprio de modelo...
Ares de aristocrata, meio prosa,
Que dava até bom gosto de se vê-lo!
Na sala da internet namoravam,
Todas as noites por grande tempão...
Juras de amores entre si trocavam
E se casaram por procuração.
O pior fora na lua de mel,
Depois que cada um tomou seu banho...
Ambos executando seu papel,
Ao se abraçarem num tremendo assanho.
Ela se pôs baixinho a sussurrar,
Do grande amor correndo em suas veias...
-- Grande segredo eu quero te contar...
-- Já sei: que tu comeste as minhas meias!!!