PINGO – O CANARINHO

Numa casa bem feinha,

Morava uma bruxa má,

Não gostava de ninguém,

Era muito malvada.

Não cuidava da sua casa,

Tudo ficava jogado de lado,

Não gostava de limpeza,

Só dava atenção ao gato.

Uma linda menininha,

Chamava-se Marcinha,

Foi até a casa da bruxa,

Entrou escondidinha.

Encontrou lá um pássaro,

Coitado! Estava no chão.

Sofrendo abandonado,

Ela o pegou e levou com cuidado.

Pobre pássaro! Muito sofrido,

Era um canário do reino,

Cor bem amarela como o ouro,

Não tinha uma perna e faltava-lhe um olho.

A casa da bruxa tinha muitos ratos,

Marcinha disse que foram eles culpados,

E que comeram um olho e uma perna,

Mas como saber? Ele não fala!

Pobre passarinho! Disse a Marcinha.

Colocou numa gaiola na sua casa,

Dava muito carinho, água e comidinha,

O canarinho ficou melhor e não morreu,

Mesmo aleijadinho, ele venceu.

Marcinha ficou muito contente,

Nunca mais deixou sem receber carinhos,

Até um nome o passarinho recebeu,

O nome dele é Pingo,

Foi o nome que Marcinha deu.

Pingo é o tenor da família,

Encantam todos na casa todos os dias,

Linda é a sua melodia de alegria,

Não se pode mais viver sem o canto,

Do canário amarelo que brilha,

Pingo brilha como o sol do meio dia.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 19/05/2010
Reeditado em 19/05/2010
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