Sapo cururu

Sapo cururu,

O menino quando te vê

Olha para trás de vez em quando:

— Lá vem ele!

Até minha mãe pula da calçada,

Com um grito na garganta,

Perdendo os chinelos

E caindo no chão.

E lá na beira da lagoa,

Outros sapos te chamam.

— Eu vou, vou não!

Que gosto é daqui!

Mas passam os carros

Esparramando lama,

E pessoas têm sapatos...

Ó, sapo! Mas a rua não era mais bonita?!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 18/02/2017
Código do texto: T5916590
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