* A novela Em Família termina sexta-feira.  Eu pouco assisti, todavia comecei a dar uma espiadinha nesses últimos dias.
 
Num texto recente, questionei o título.
Amigos esclareceram que os principais fatos da novela acontecem no mesmo grupo familiar, daí podemos citar as ocorrências “em família”.
Eu aprendi.
Obrigado, galera!
 
Percebo que a novela ganhou a cara do Maneco, ou seja, ficou tudo bobinho, meloso e enjoado conforme o autor tanto gosta.
A relação homossexual não chocou nem abalou as mentes.
As chatices dos personagens seguem tranqüilas.
 
Apesar disso, um desfecho trágico vai encerrar a jornada de Laerte. Está prevista a sua morte.
O cara provou que é um ótimo sacana, ninguém vai sentir falta dele.
É o tipo de sujeito que “já vai tarde”.
 
* Há um detalhe, contudo, que melhoraria demais o enredo.
 
Concluído o casamento de Laerte e Luiza, o noivo receberá um tiro fatal. A atiradora será a pianista Lívia, mais uma vítima do tarado.
O pilantra queria apenas flertar, saborear e explorar um pouquinho o charme da princesinha, porém ela, não aceitando a leviandade, parte para a ação pesada.
Até aí, tudo está perfeito, no entanto a moça será presa.
 
Eu mudaria essa parte.
No ato da prisão, surpreendendo os policiais, apareceria um cavaleiro elegante e heróico o qual seqüestraria a formosa matadora. Não acho correto a gata ficar privada da liberdade porque matou um homem tão desprezível.
 
Por que punir a fofa?
 
* Contando com esse pequeno acréscimo mágico, restaria a grande indagação, aquela que não pode calar:
_ Quem é o cavaleiro misterioso?
 
Uma observadora comentará:
_ Ele possui um bigode sedutor.
Outra pessoa destacará:
_ Ele tem um olhar o qual somente os poetas revelam.
 
* Enquanto isso, eu e Lívia, abraçadinhos, ela segurando firme para não cair, avançaríamos além da imaginação, desafiando a ficção.
Cavaleiro e dama firmes, velozes, sorridentes, apaixonados.
 
Prometendo proteger a donzela, sem jamais permitir que a Justiça a ameace, garantindo amá-la até o fim dos tempos, beijarei a assassina após deitá-la ao lado de um refrescante rio.
 
Decidirei absorvê-la de qualquer sentença, inocentando completamente a flor. A partir de agora, a única culpa que ela carregará será querer o meu toque, ansiosa por gemer nos meus sedentos braços.
 
A cena acabaria com a prática do sexo fascinante. Seria a primeira vez, o início de mil outros momentos nos quais a natureza testemunhará o prazer indescritível.
 
* E nós seremos felizes...
 
Muito felizes...
Para sempre!
Vendo os rouxinóis cantarem e as borboletas bailando alegres.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 17/07/2014
Reeditado em 18/07/2014
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