OS HINOS DAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL

OS HINOS DAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL

HINO Á BANDEIRA

Salve lindo pendão da esperança!

Salve símbolo augusto da paz.

Tua nobre presença à lembrança.

A grandeza da Pátria nos traz.

Refrão

Recebe o afeto que se encerra.

Em nosso peito juvenil[1],

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

2

Em teu seio formoso retratas.

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas,

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

(Refrão)

3

Contemplando o teu vulto sagrado,

Compreendemos o nosso dever,

E o Brasil por seus filhos amado,

Poderoso e feliz há de ser!

(Refrão)

4

Sobre a imensa nação brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre sagrada bandeira,

Pavilhão da justiça e do amor!

(Refrão)

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis da Pátria filhos,

Ver contente a Mãe gentil!

Já raiou a Liberdade

No Horizonte do Brasil,

Já raiou a Liberdade

Já raiou a Liberdade

No Horizonte do Brasil!

Refrão

Brava Gente Brasileira

Longe vá, temor servil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

2

Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil,

Houve Mão mais poderosa,

Zombou deles o Brasil.

Houve Mão mais poderosa

Houve Mão mais poderosa

Zombou deles o Brasil.

(Refrão)

3

O Real Herdeiro Augusto

Conhecendo o engano vil,

Em despeito dos Tiranos

Quis ficar no seu Brasil.

Em despeito dos Tiranos

Em despeito dos Tiranos

Quis ficar no seu Brasil.

(Refrão)

4

Ressoavam sombras tristes

Da cruel Guerra Civil,

Mas fugiram apressadas

Vendo o Anjo do Brasil.

Mas fugiram apressadas

Mas fugiram apressadas

Vendo o Anjo do Brasil.

(Refrão)

5

Mal soou na serra ao longe

Nosso grito varonil;

Nos imensos ombros logo

A cabeça ergue o Brasil.

Nos imensos ombros logo

Nos imensos ombros logo

A cabeça ergue o Brasil.

(Refrão)

6

Filhos clama, caros filhos,

E depois de afrontas mil,

Que a vingar a negra injúria

Vem chamar-vos o Brasil.

Que a vingar a negra injúria

Que a vingar a negra injúria

Vem chamar-vos o Brasil.

(Refrão)

7

Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil:

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.

Vossos peitos, vossos braços

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.

(Refrão)

8

Mostra Pedro a vossa fronte

Alma intrépida e viril:

Tende nele o Digno Chefe

Deste Império do Brasil.

Tende nele o Digno Chefe

Tende nele o Digno Chefe

Deste Império do Brasil.

(Refrão)

9

Parabéns, oh Brasileiros,

Já com garbo juvenil

Do Universo entre as Nações

Resplandece a do Brasil.

Do Universo entre as Nações

Do Universo entre as Nações

Resplandece a do Brasil.

(Refrão)

10

Parabéns; já somos livres;

Já brilhante, e senhoril

Vai juntar-se em nossos lares

A Assembleia do Brasil.

Vai juntar-se em nossos lares

Vai juntar-se em nossos lares

A Assembléia do Brasil.

(Refrão)

HINO DA PLOCAMAÇÃO DA REPUBLICA

Seja um pálio de luz desdobrado.

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

Seja um hino de glória que fale

De esperança, de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!

Refrão:

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País...

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, ovante, da Pátria no altar!

[refrão]

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder

Mas da guerra nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!

[refrão]

Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!

HINO DE PERNAMBUCO

Coração do Brasil, em teu seio

corre o sangue de heróis - rubro veio

que há de sempre o valor traduzir.

És a fonte da vida e da história

desse povo coberto de glória,

o primeiro, talvez, no porvir.

(Estribilho)

Salve, ó terra dos altos coqueiros,

de belezas soberbo estendal,

nova Roma de bravos guerreiros,

Pernambuco imortal! Imortal!

Esses montes e vales e rios,

proclamando o valor de teus brios,

reproduzem batalhas cruéis.

No presente és a guarda avançada,

sentinela indormida e sagrada

que defende da pátria os lauréis.

(Estribilho)

Do futuro és a crença, a esperança,

desse povo que altivo descansa

como o atleta depois de lutar...

No passado o teu nome era um mito,

era o sol a brilhar no infinito,

era a glória na terra a brilhar.

(Estribilho)

A república é filha de Olinda,

alva estrela que fulge e não finda

de esplender com os seus raios de luz.

Liberdade um teu filho proclama,

dos escravos o peito se inflama

ante o sol dessa terra da cruz!

(Estribilho)

HINO DOS EXPEDICIONÁRIOS

Você sabe de onde eu venho ?

Venho do morro, do Engenho,

Das selvas, dos cafezais,

Da boa terra do coco,

Da choupana onde um é pouco,

Dois é bom, três é demais,

Venho das praias sedosas,

Das montanhas alterosas,

Do pampa, do seringal,

Das margens crespas dos rios,

Dos verdes mares bravios

Da minha terra natal.

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Eu venho da minha terra,

Da casa branca da serra

E do luar do meu sertão;

Venho da minha Maria

Cujo nome principia

Na palma da minha mão,

Braços mornos de Moema,

Lábios de mel de Iracema

Estendidos para mim.

Ó minha terra querida

Da Senhora Aparecida

E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Você sabe de onde eu venho ?

E de uma Pátria que eu tenho

No bôjo do meu violão;

Que de viver em meu peito

Foi até tomando jeito

De um enorme coração.

Deixei lá atrás meu terreno,

Meu limão, meu limoeiro,

Meu pé de jacaranda,

Minha casa pequenina

Lá no alto da colina,

Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Venho do além desse monte

Que ainda azula o horizonte,

Onde o nosso amor nasceu;

Do rancho que tinha ao lado

Um coqueiro que, coitado,

De saudade já morreu.

Venho do verde mais belo,

Do mais dourado amarelo,

Do azul mais cheio de luz,

Cheio de estrelas prateadas

Que se ajoelham deslumbradas,

Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

HINO CISNE BRANCO

Qual cisne branco que em noite de lua

Vai deslizando num lago azul.

O meu navio também flutua

Nos verdes mares de Norte a Sul.

Linda galera que em noite apagada

Vai navegando num mar imenso

Nos traz saudades da terra amada

Da Pátria minha em que tanto penso.

Qual linda garça que aí vai cruzando os ares

Vai navegando

Sob um belo céu de anil

Minha galera

Também vai cruzando os mares

Os verdes mares,

Os mares verdes do Brasil.

Quanta alegria nos traz a volta

À nossa Pátria do coração

Dada por finda a nossa derrota

Temos cumprido nossa missão.

Música:

Primeiro-Sargento (Exército Brasileiro)

Antonio Manoel do Espírito Santo

Letra:

Segundo Tenente (Refº) (Marinha do Brasil)

Benedito Xavier de Macedo

HINO NACIONAL BRASILEIRO

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heroico o brado retumbante

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos

Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte

Em teu seio, ó liberdade

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada

Idolatrada

Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce

Se em teu formoso céu, risonho e límpido

A imagem do cruzeiro resplandece

Gigante pela própria natureza

És belo, és forte, impávido colosso

E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada

Brasil!

II

Deitado eternamente em berço esplêndido

Ao som do mar e à luz do céu profundo

Fulguras, ó Brasil, florão da América

Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores

"Nossos bosques têm mais vida"

"Nossa vida" no teu seio "mais amores"

Ó pátria amada

Idolatrada

Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado

E diga o verde-louro dessa flâmula

Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte

Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada

Brasil!

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 13/04/2017
Código do texto: T5969756
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