Utilizar a razão para entender a existência da vida eterna.

Eternidade, eterna idade, viver para sempre, viver aprende.

Basta estar “morto” para viver, basta estar “vivo” para morrer. Olhando por baixo, teremos uma ideia fixa errônea totalmente finita sobre a suposta realidade do que se é vida. Ao adentrarmos no axioma pregado pelas reais verdades contidas nas histórias desde as mais remotas e conhecidas por nossos ancestrais longínquos, dizemos que em passagens há a afirmação da vida eterna. Pobre daquele quem acredita que a vida se submete a estar presa em um curto período de tempo. Para aquilo que consideramos tempo e espaço, seria irracional pensarmos que a vida como um todo se faz presente em apenas uma parte.

Se nós julgamos propriedades como tempo e espaço infinitas, porque haveríamos nós, por pormenores, acharmos que a vida que se estende também por minuciosos acontecimentos inteligentes e inteligíveis ou não, se fazendo em uma só parcela? Razão verdadeira estaria em conflito com esta hipótese de uma mente mais fechada.

Abstrai-vos a mente por segundos e compreenderá o início de onde se pode chegar.

Há aqueles incrédulos que por sua falsa e própria ciência pensam no fim sem se questionar os fatos substanciais do que se julgaria o primórdio. Se há tanta razão nesta ciência que se sabe ser ainda restrita, por que não confrontá-la com questões racionais além das que já se sabe fazer?

Haveria motivo plausível para somente a curta existência de um universo infinito ou finitamente incontável por suas grandezas físicas e espaciais fora de nossa capacidade dimensional? Já paraste para pensar na pequena parcela que pouco sabemos, mas que já é suficiente para dar continuidade no pensamento não só linear, mas como mais coerente e minuciosamente explicável?

Pois bem, vale pensar racionalmente até mesmo nas teorias impostas pela humanidade, desde a época em que verdades para certos povos se faziam através de parábolas, e começar a interpretá-las em verdades globalizadas para o novo milênio.

Muitas leis de 3000 anos atrás, como as do tempo de Moises, não podem ser estritamente impostas para uma época mais científica e racional, certas coisas não fariam sentido.

As leis de Mestre Jesus foram feitas por gestos e parábolas para todas as épocas. Se os gestos, nós não somos ainda capazes de reproduzir, que possamos ao menos iniciar a interpretação de suas palavras e modo racional, para aplicar com a razão e o coração, não visando apenas a justiça ensinada por Moisés tão conhecida e muitas vezes mal interpretada, mas principalmente o amor pregado pelo Mestre Jesus.

Jesus se refere claramente à vida futura quando diz “meu reino não é deste mundo”. “Todas as suas máximas se referem a esse grande princípio. Sem a vida futura, com efeito, a maior parte dos seus preceitos de moral não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que os que não creem na vida futura, pensando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem ou os acham pueris.” (E.S.E)

Compreendendo um pouco do amor de Deus, que Jesus tanto passou, seremos capazes de discorrer sobre interpretações que se fizeram após esta. A fé verdadeira, assim como diz Allan Kardec, é aquela que se é questionada, sobre os pensamentos de Jesus utilizemos a razão, veremos de imediato que é mais coerente e de total sabedoria.

Que racionalizemos não somente a fé para entendermos o todo, mas o todo para entendermos a fé e principalmente à nós mesmos.

Se nós estamos interligados com o todo, ora estaremos com a fé.

Se nós compreendermos uma parte, logo estaremos aptos a começar compreender a outra, obviamente que por suas parcelas, devido à restrição que possuímos em nosso cérebro.

Abri-vos os olhos e a alma para enxergar as verdades e iniciemos a busca científica racional para o todo. Veremos que a fé é chave necessária e que razão é o entendimento que une as porções.

Se o todo é feito de partes, se a racionalidade é o que faz plausível e acoplável, vale a pena refletir sobre a vida por suas partes e as vidas como o todo. Veremos que a eternidade é as vidas interligadas e entrelaçadas com a razão, fé e inteligência.

Não há só uma vida capaz de cessar essa perenidade ininterrupta. Necessário é a continuidade após um “desfecho” para um “desfecho” de um fidedigno pensar.

Juliana Pereira e Mentores espirituais
Enviado por Juliana Pereira em 21/03/2013
Código do texto: T4200455
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