o organo de Lá Paquá parte (2

O texto mescla palavras conhecidas e palavras criadas pelo escritor.

O intuito é que o leito embarque na viajem decidindo o significado de cada palavra bem com o cenário e os personagens.

O que eles fazem e o cenário da história fica por conta da imaginação.

A ideia precípua é não se apegar à realidade cognoscível das palavras e flutuar na história decidindo roupas, formas, valores épocas e lugares.

O autor apenas pincela, a arte é abstrata.

II

Com vestes bailantes Leonor ordava por entre as fadanhas, tudo pojerizava , o arvor feroso acuidava o lacento mais íntimo de quem a visse, retuaria seus lenodos ou caslidos mais irlanos. retuaria.

-Leonor ordava por entre fadanhas... parecia dizer o xalaio de Panúria.

Ainda caliada de arodôz Leonor desordou e mesou todo o cotado aopoleno e dizou indizias auveristosas, sotas e, burcais.

-Pundera de verita!

Giliou ao kalundo o milor de querendice, e afalou nalado quando Paliúro o possozo ormeu apuritava um posato, um fagulhou neodou seu paluindo ele bauliu forte.

Leonor riu.

Poliúro glatiu e feneu os leidos, era sotozo ao revio, um nazas, baliu. Agotada valia-se poder.

-jaluia Leonor. Paliúro glatia uindo.

Paliúro orvedia por Leonor gratiza, quando precisou Leonor nadilou todos os pertences possíveis e ladrinou o poegante, assim teneu e derileu o dazioso Algundre do Camenonô.

Paliúro orneu por toda contenjas e pozul Calendías em Veretas.

Ah Calendías. Briou.

-Lendiará Garatáz? Pilou Leonor

-Zato. Barlou Paliúro.

-Caluno geraá. dirlou Leonor jorante e lorosa.

-Majado, dirlou Calendías.

Leonor baliu

...Zalentine..... ,

, parecia dimiles da Panúria, Panúria estava pazindo...,

O modecário, um panúrio miaslo jarutava por Císias o prajeeiro de Oruntava, olhando com gretor o poludo Girtardo emivou-se. jamia.

-já maíva. oedou-se todo olundo. Briou

-Císias que se alana. Riliou Gitardo.

O prajeeiro rinodava pelos arredores de Oruntava quando Jerlioo amacenou prodeza e garlitou o negasno Císias, que frajelando parliu e grotinou até ferdar a lisna de Ruíla.

-Casna-me. Gratiou o prajeeiro.

-Snad Fatuá! Saridou Ruíla já nadasiando o selindra de avetés e

relusipiava ao pelodorfato.

-Modecário. Jarlitou ela.

-Podes? Seus olhos dirliam calundes e ponoíns.

-maslavadiei, juru maslavadiei. Respondeu o modecário.

Do outro lado imparcial a tudo Gitardo buluía um fenedó qualquer e dispôs-se logo a farulhar o bogeto enquanto rilia asnúdias.

-Silá, Silá Silá Gitardo vai Siliá. Prozerou todo risonho e vaestir.

-Janusa! ele é um dolante mesmo. Galindou Ruíla pra siondonte.

Alheio a tudo isso, o panúrio Projoso argutava em reludância ao que ocorria com Císias, mas o dolante Gitardo estava a caminho.

Na sindróme oposta bem fiaspo de Berlencias Projoso tinha uma jalirunda opulosa que usava nos dasais biernos, era mais do que jalirunda, era uma jalindura como se diria em Canaz.

Desenfreada em poliundices por todos os lados, a Laúda como Projoso bruía pra si toda vez que pensava na jalindura ermitava poesas, por vezes alguns dalaios presoaram e foram claro, redeados e medeados, o projoso enava maliono pelos dalaios.

-dalai o dalôs. Dizia o modecário.

O modecário havia modecado por malaios de oluntis até perudar a jalirunda que outrora haranala a Pedrir o nooso de Alicar, Pedrir se nadalou para se o kelário de Falóes a pedido do organo de Lá Paquá.

... valitiá...