Dossiê Marcio Seixas (uma light Novel ou folhetim) - Capitulo 1

Capitulo 1 – O nascimento do falastrão

Poderia ter sido um negócio qualquer se eu não fosse arrumar como sócio uma versão contumaz e insana do Vinicius de Moraes, que não tem o talento literário, mas uma bela voz capaz de hipnotizar o coletivo e também altas habilidades em locução.

Tem 70 anos e com a vida sexual mais ativa que a de muitos adolescentes, Márcio Seixas começou a colecionar inúmeras amantes concomitantemente. Lembrei-me daquele episódio de Dois Homens e Meio, em que Alan diz a Charlie: - toda mulher que entra aqui na sua casa, você pensa "ela deve ser comida". O lema de Márcio é esse.

- Você é maluco! Se uma dessas amantes se vira contra você, ela vai jogar na internet toda essa merda. - disse a ele.

- Relaxa. Nada vai acontecer, eu sou o Batman, esqueceu? - respondeu ele, rindo.

Disse a ele também para não brincar com essas coisas. Amante furiosa é problemática. E estávamos planejando produzir pílulas bíblicas. Já pensou se cai na net tudo isso? Nossa sociedade estaria arruinada!

- Vamos apostar cinco picolés de sabonete que nada vai acontecer. - ele debocha.

Por mim, Márcio come quem ele quiser, entra com o pinto em qualquer lugar (menos no meu reto, no da minha mulher, no da minha mãe, avó etc.). O problema é que a tara descontrolada dele pode arruinar nossos negócios. Mas o pior ainda estaria por vir.

Ele começou a introduzir essas amantes na nossa sociedade. Querendo coloca-las em cargos com salários muito acima do mínimo na Fórmula da Comunicação Envolvente. Para se ter noção do quanto fiquei incomodado, entrava no estúdio já na expectativa de encontrar ele traçando alguma delas e de forma contumaz!

Na minha mente cheguei a imaginar versões XXX do Batman, Liga da Justiça e até do “Linha Direta” (!), pois esse penetrador contumaz não conseguiria segurar o pinto dentro da calça por muito tempo.

A merda, no entanto, ainda assim saiu do cu, mas de outra forma.

Márcio passou a me caluniar e difamar para os alunos do curso, pelo e-mail. Não sei se fez isso porque percebeu que perderia a aposta dos picolés de sabonete ou porque comecei a tirar essas mulheres da minha sociedade. Tudo que eu queria era evitar que um roteiro de filme pornô se concretizasse no estúdio da FCE e que uma redoma Seixas se formasse, porque além das amantes, ele queria colocar família ali dentro.

Disse que eu era estelionatário, mentiroso e que queria impedi-lo de saborear picolés com pedaços de coco. Para me defender, fiz três vídeos para os alunos.

- Pessoal eu não sou estelionatário. A acusação de Márcio Seixas não faz sentido. – disse em um dos vídeos.

- Mentiroso, por quê? Ele não fundamenta a acusação. – rebati, de forma contumaz.

- Ele pode comprar o picolé que quiser, se ele gosta daquela porcaria com gosto de sabonete, o problema é dele.

Tentei dialogo com Márcio, mas ele estava determinado a largar a FCE e me difamar. Ficou claro que ele tentou me fazer de João Goulart, de Salvador Allende e, segundo uma das versões, ele tentou ser o meu Michel Temer, mas com bela voz e sem ser broxa e incompetente.

Isso ficou evidente quando entrou de forma criminosa na minha conta do Facebook e roubou minha página. Ora, nem os militares fizeram isso com João Goulart. Esse golpista poderia até foder concomitantemente com as amantes no estúdio, mas entrar no Facebook de um homem é como atirar em alguém no vaso sanitário, é violar o sagrado.

Vingarei-me, Márcio Seixas. Quem viver verá!

Continua...