Que vieste despreparo e eu saudade em conhecer
   Ampare minhas rugas ou valentias, seja que vier
   Este rompante sem orquestra de celestina flama
   A sua chegada sem aviso por estar calado viajar
   Serei teu acompanhante a agenciar sua sinergia

   Olhe minha flôr que disponho nessas mãos
   Siga meu olhar a liderar este horizonte aqui
   Me dê a mão o custar humanidade por mim
   Seja o meu pomar, meu delirar calmante
   A minha paz em castiço poetar alienante
   Seja meu parnaso, neste campo rebatido
   E que suas trilhas sejam minhas pegadas! 


   Amigo que veio, que me assusta renascer
   Assombre a minha esperança mais verdejar
   Assuma o cargo de quem valente desespera
   Venha ao mundo entusiasmado verdadeiro
   Vasculhe meu ardor num coração bondoso
   Visite os meus cantos arredios de pousada


   Assim seja o seu orlado sonho e me dê paz
   Saiba ser o que deveras somos, tão irmãos
   Olhe meus olhos que de cegos agora vêem
   Sua doçura antiga compreende o que dizer
   De sua terra tão vizinha e assim distante sei
   E que tudo que colhemos farta-se de flôres
   Seja bem vindo amado desconhecido meu!
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 23/06/2016
Reeditado em 23/06/2016
Código do texto: T5676323
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