RESPONSABILIDADE SOCIAL ("Buscas a perfeição? Não sejas vulgar. A autenticidade é muito mais difícil." — Mario Quintana)

Aprendi muito tarde na vida que não amo ninguém, pois nunca estive disposto a fazer sacrifício algum para quem quer que seja, apenas faço o que me é confortável, cumprindo meu dever de amar o próximo como a mim mesmo. Talvez seja como explicou Claudynha: Se você se ama, e ama o próximo como ama a você mesmo, consequentemente você ama alguém. Cada um ama a sua maneira, e se não podemos corresponder ao amor de alguém como é requerido, não quer dizer que não amamos com tudo que temos." Todavia explico melhor: O que sinto por você chama-se responsabilidade social. Já está bom demais, se espero de você só isso!!!

E você me ama ALÉM DISSO? O que pode fazer por mim ("andar a segunda milha") a ponto de desfalcar o seu conforto? Já dizia Giacomo Leopardi: "O primeiro motivo por que se está disposto a ajudar outro nas devidas ocasiões é a alta apreciação que se tem de si mesmo."

Será que esta alta proteção ao negro e ao gay, ao pobre, ao nordestino, ao obeso tão em voga, não seria uma espécia de amor próprio protegendo os iguais? Tamanha perseguição aos discriminadores não seria uma agravante discriminação a quem discrimina? O que leva um professor chamar seu aluno de macaco e se coincidentemente ambos são negros? http://dialogospoliticos.wordpress.com/2013/03/21/professor-chama-aluno-de-macaco-em-escola-da-ufmg/ (acessado em 03/07/2018).

Diga-se de passagem, tudo é motivo para se condenar um professor. Quem faz macaquice senão macacos ou idiotas?

Outro caso que li foi do professor de medicina ser acusado de aplicar uma prova com conteúdo homofóbico na Universidade de Rio Verde, a pesar dele ter dito de não vê "nenhum tipo de preconceito na questão".

O enunciado da questão dizia que o paciente Davi, de 24 anos, estava com abscesso na nádega “e seu noivo serelepe, ao ver aquele quadro horroroso, ficou tresloucado e furou o abscesso com espinho de limoeiro em um movimento rodopiante de bailarino, imitando um beija-flor”. Após a realização da prova alguns alunos procuraram a reitoria da universidade e denunciaram o conteúdo da questão. o reitor da instituição, Sebastião Lázaro Pereira, assinou a exoneração do professor. Por meio de nota a UniRV disse que “repudia veemente a atitude do professor e destaca que esse comportamento isolado não reflete o pensamento da instituição”.

https://www.dm.com.br/cotidiano/2018/06/professor-exonerado-apos-prova-com-conteudo-homofobico-disse-que-nao-ve-nenhum-tipo-de-preconceito.html (acessado em 29/06/2018)

De tanto condenarem a autenticidade dos que ensinam, o mundo terminará inóspito. Para mim o maior problema são os sacrificadores de professor, contribuído para o apagão da educação!