REBENTO!

Rebento!

Digo-lhe com veemência

Entusiasmado e eloquente

Veemente nas atitudes...

A inquietação do descendente

Que tanto faz barulho;

O entulho! A vítima e o lamento

No silêncio maquete!

O tormento, os argumentos

De gente ausente, o presente.

Na mente plano, sem danos!

Da vida embutida, enlatada.

As madrugadas sem sono

O abandono sem dono

A sarjeta, fotografada.

Fria fétida e crua!

E não apenas o lamento

O momento da inércia

Se não fosse o rebento

Seria só pensamento...

Só para não ferir você!

Escrito em 09 de agosto de 2013, por Orlando Oliveira.