MAJESTOSA PIRANHA!

Do alto contemple sua beleza...

Oh majestosa encantadora menina mulher!

Acolhedora e rica com seus cantos e encantos

Vestida de saia rodada e no teu busto um belo par de seios;

De um lado, uma capela branca, do outro a flor de kactos,

com seus mirantes deslumbrantes.

Soberana com sua importância histórica!

Um sonho! Seu deleite com seus gozos oferecidos;

Quente com seu calor do acolhimento;

Sua história viva até então remoída.

Enaltecendo os bravos e seus sobreviventes...

Hoje mimosa com suas crenças e costumes...

O mundo se rende e se fascina com tamanha beleza.

Um convite, um ponto de cruz, um rio de mil e uma

definições em canções.

O progresso, minha consciência em preservar!

O conforto de todas as acomodações em teus braços

À saudade ainda no desfrutar, só em pensar deixar-te.

Oh majestosa Piranha, voltar é sempre uma promessa...

Piranha, fera temida das águas ou ingênua piranha desfigurada?

Piranha uma cidade histórica no agreste Alagoano.

Escolhida por Lampião como sua última moradia;

Se não fosse morto por emboscada depois de ser traído.

Morreu o homem, sua história jamais.

Não! Meu coração só contempla a Ti majestosa cidade.

Das águas que te corta, aflora do fundo do seu leito,

um mar de pedras vulcânicas, emergindo aos avessos.

Numa modificação aterrorizante em constante metamorfose...

Por falta de chuvas ou por decisões dos homens? Não sei!

Falo por te oh princesa Piranha, socorro, olhem por mim

homens do poder...

O lazer e sempre usufruído sobre tuas águas cristalinas,

Onde desfruto da minha insanidade mental e corro

léguas do meu sofrimento, enquanto respiro vida e toda

consciência que me resta quando estou dentro de ti

oh Majestosa Piranha.

Escrito em 29 de março de 2014, por Orlando Oliveira.