Teoria do amor de referência

Para muitos, falo que existe o amor verdadeiro..

Aos poucos, defendo uma teoria bem simples..

Começa assim..

Pergunte para você, o que é o amor?

Quando digo amor, entenda nas seguintes regras:

Não digo amor de pai e mãe para com seu filho.

Ou entre amigos.. ou, ainda, entre familiares..

Digo de amor que é visto nos romances..

De um amor que muitos intitulam de "alma gêmea"..

Alvo daquele famoso dito popular: "metade da laranja"..

Do saudoso: "outro lado do sapato velho "..

É, quase, o sujeito indeterminado "é a pessoa que sempre esperei".

Quando ele surge, seu corpo exterioriza..

Surge um frio na barriga..

Ao seu redor, tudo se transforma..

As cores ficam intensas..

O ar romântico dá suas caras...

E eis que neste momento, surge a melhor sensação:

O olhar.

E não é o simples ato de ver/observar..

São olhares que dizem tudo e nos realizam por completo.

Lembrou?!

Pois é. Neste ponto é que surge minha teoria..

Existem três grandes grupos:

O primeiro que são as pessoas que nunca sentiram isso.

O segundo que pertence aos que sentiram esse turbilhão de sentimentos e sensações .

E o terceiro, e mais sortudo grupo, que é composto por todos aqueles que sentiram e sentem tal sensação, pois ela(e) é sua(seu) esposa/(marido) ou companheiro(a).

Vou explicar, agora a teoria: "este amor surge apenas uma vez na vida e vira nosso referencial sobre o que é amar".

Entendeu?!

Somos, individualmente, um amontoado de experiências, sentimentos e pensamentos.

Quando descobrimos nosso grande amor, o tempo não esfria, o "querer bem" permanece (mesmo quando não se está junto), o "frio na barriga" parece ainda mais intenso.

Neste momento, percebemos que todos os sentimentos, experiências e pensamentos, nada ajuda.

Esse sentimento, que é a base desta teoria, resume-se assim:

Tal amor é tão grande e repleto de tamanha paz e felicidade, que toda dor e mágoa do passado, lá ficou.. Que toda lágrima derramada, , um dia, nem marcas deixou. E é bem provável que este raro amor esteja por aí escondido (no mundo, em nossos corações ou no próximo) servindo de referência para outros amores que "estamos vivendo".. Que "já vivemos".. Ou que "um dia viveremos".

Por isso, deixamos de viver nosso verdadeiro amor ou esquecemos de aplicar nossas "referências Machadianas" onde se resume da seguinte maneira:

"Ninguém perde por dar amor.

Perde é quem não sabe receber."

Augusto Maia
Enviado por Augusto Maia em 08/10/2014
Código do texto: T4991224
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