Ah.. esta preguiça que me irrita
captura meus animos e me vampiriza 
esta preguiça ardilosa a qual me entrego
com desculpas esfarrapadas
a revelar minha fraqueza,sem firmeza,
sem decisão, só frustração.
De manhã o sol chama e eu me escondo
negligencio a vida,a cantoria 
renego a luz, o movimento e alegria.
Esta preguiça danosa extermina a energia
drena a força torno-me zumbi errante
delirante, quem sou eu? um replicante?
descarto  hipoteses, exorciso meu drama
faço psicografia e auto-analise com poesia, 
assim me revelo,reconheço-me e recomeço, 
sem teoria,sem esperança ou fantasia
sou caminhante,
amanhã vai ser outro dia... 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 26/04/2016
Reeditado em 29/04/2016
Código do texto: T5616549
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