Recolho-me
No antepasto de vida
Chama de vela
Movida pelo vento
Sangrar constante
Num sorrir de alento
Insanáveis dias,
Inquisidores e proféticos,
Livres(?), doces,
Amargos, fétidos!
Deito na coxia de mim
Evitando palco
Onde monstruosidade humana
Impera
Sem pena 
Matam e condenam
Sua própria espécie
Quem dera
Pegar carona na monção
Num desatino,
Sem destino,
Para nunca mais
Ver abrir tais cortinas
Dessas dores,
Sem dó e sem rima

(Taciana Valença)
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 13/07/2017
Reeditado em 13/07/2017
Código do texto: T6053472
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