O pior de se dizer e saber

"Os monstros, tão amados pelos desesperados ditadores, sempre são tidos como mortos, no levante de uma manhã escura ou entre os homens sem horizontes firmes, mas ressurgem quando o pior acontece quando não se deseja. Os monstros e os pesadelos estão em volta, adormecidos, basta-lhes o rastilho ou orgulho infeliz, e logo se soltam, e ninguém poderá impedi-los quando a desgraça finca pé na vaidade humana. A guerra, as mortes sem sentido, as amarguras renhidas, as tristezas infinitas, tudo o mais desperta o injusto aleijamento moral, no trôpego cego religioso ou o despertar insinuante da humanidade arrastada pelo mal. Sempre assim, até o fim amargo ou indelicado...

Contudo o fim de tudo se permite conter os "monstros", mas nunca libera aberta ou totalmente a felicidade humana. Um recomeço sempre renovado - que falsamente necessita de despertar sofrido - impõe que os monstros despertados se acostumem mal ao ser humano sem noção!"

Um camarada poraí...
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 15/08/2017
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