Amor Platônico

Mergulhando na filosofia de um dos mestres das indagações cotidianas,o meu íntimo fez um trajeto entre os monumentos e os deuses da Grécia.

Deuses gregos que nos remetem ao estereótipo ideal,ao ápice da beleza.

Corpos esculturais,biótipo que faz um mergulho nos instintos.

O efêmero...

Mas,o que se passa no fluxo do desejo daquilo que não é consumado?

Lançamos ideias ao amor idealizado.

Ideias e instantes são lançados para a correnteza do próprio intimo e recuam para as teorias,desde o banquete de Platão.

A natureza mostra-se entre o desprovido e o amor puro.

Entre o que buscamos e o que sentimos.

Ar puro...

Insulto dos instintos que acopla-se aquilo que ainda não foi consumado.

Se o mar buscasse apenas apreciar as ondas ?

Não iriam acoplar-se.

Se o céu cinza apenas idealizasse a chuva?

As nuvens não iriam banhar-se.

Toda a filosofia que busquei naquela tarde já estava

inserida nos teus lindos olhos.

Seguimos no fluxo da antiguidade e dos minutos que nos entrelaçam ao contemporâneo.

São instintos,desejos e imaginações que nos fazem mergulhar no amor platônico.

SHIRLEY LIMA
Enviado por SHIRLEY LIMA em 20/09/2017
Reeditado em 20/09/2017
Código do texto: T6119621
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