Estou perdida nesta overdose poética
que comprime meu peito
transcendendo as lavas da angústia
que me inquietam, não me permite sonhar.

Completamente sóbria, transgrido limites
e me lanço sem medo, sem mágoa, 
nas águas profundas de cada palavra 
que emerge, que resiste, que renasce. 

Neste frenesi onde me perco, me encontro
me acolho, retenho em mim a esperança e a luz
e assim me liberto e conquisto o direito
de ser eu mesma, apesar de tudo, apesar da cruz.
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 22/09/2017
Reeditado em 22/09/2017
Código do texto: T6121221
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.