O FUTURO

O futuro veste-se com roupas que não consigo ver

Identificar suas linhas, suas nuances

Perceber se são como o orvalho, delicadas

Ou turvas , disformes ao meu olhar

Sinto ser silêncio percebido, inegável

Escuridão em sua fragilidade infinita

Versejando a tristeza,

Incerteza impagável

Quiçá, seja um castelo assombrado

Ou, inexista

Quisera que fosse uma luz branca

Uma respiração de paz, construção feliz

Algo magnânimo, abençoado pelos Céus

Onde os pés flutuassem,

E a energia conduzisse

A graciosidade do eterno, voz franca

Onde o amor fosse a digital

Florescente em meu coração

Vívida, inerente ao ser, especial

Perdurasse, não aturasse,

Como em tradição

Um jardim multiplicado por felicidade

Com umas perdas diárias da diversidade da flora

Por falta de água e do cultivo da terra

Vislumbrando sua ressurreição, contudo, em vão

Eis que, nada sei do futuro, uma real incógnita!

Patrícia Pinna
Enviado por Patrícia Pinna em 16/07/2017
Reeditado em 17/07/2017
Código do texto: T6056405
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