Perdoa-me!

Tu absorves o íntimo da minha loucura,

tu a colhes… cuidas e me devolves

tão generosamente em forma de paixão.

O sal do mar que percorreu a minha língua

ferindo de morte a poesia solidificou

em forma de castelo…iluminado pelo

ritmo noturno dos pirilampos,

dizem as cigarras embriagadas de ciúme!

Não sei de quem é a mão que comanda

a corda que estrangula o tempo

e de quem são os olhos densos

que observam impávidos!

Contam boca a boca que sou louco!

Febo
Enviado por Febo em 16/11/2017
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