AUSÊNCIA

É com os olhos rasos de dor

que contemplo o jazigo,

onde ausente de abrigo

descansa em paz meu amor.

Sua ausência deixou-me arruinado.

Nada mais hei de querer,

pois em tudo só encontro o sofrer

e a certeza de um sonho findado.

Como dói sua ausência!

Como me sinto destruído

por este mundo sem-fim!

Às vezes perco a paciência

por não ver mais nenhum sentido

na vida sem você perto de mim.

Leandro Ferreira (MG), 21 de agosto de 2009.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 10/10/2017
Reeditado em 14/03/2021
Código do texto: T6138663
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