A Valsa da Noite

Mais uma noite, mais uma brisa

Uma valsa, uma tímida tentativa

Uma breve chama solitária

Uma tremeluzente estrela na parede

Os sonhos são tênues lençóis bagunçados

... Marcas, feridas, símbolos

Amor demarcado num tronco da floresta escura

Um império que cai... Na insurgência do silêncio

Transpassando a treva da noite

O canto mudo da eternidade

Um sopro delicado, forte como uma explosão

Devora nossos prantos, se alimenta do adeus

A busca pertinente, uma canção

Abraço no vazio, brusca colisão

Astronautas e pássaros no céu antigo

Flores novas no porão

Essa lágrima tem a idade da vida

E corre através de montanhas

Rios efêmeros, de água pura

Ensinamento ancestral sobre o futuro

Marchas no taciturno dia

Soldados e árvores

Caminham lado a lado

... A revolução chegou!

Tomverter
Enviado por Tomverter em 12/09/2014
Reeditado em 12/09/2014
Código do texto: T4958811
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