Palavras em sopro

Das estradas percorridas

relembro de longas trilhas

e com elas sigo a vida

escrevendo minhas rimas,

descrevo e canto o amor

a lembrança do dissabor

sem esquecer da maléfica dor

pensamento incensante

pareço por vezes um punhal pungente

indomável animal pensante

do amor e da poesia um eterno amante

Palavra atrevida de nossa vida que foi banida

deixou a lida e com a morte fez guarida.

Eu que hoje pouco que escrevo

me retrato ouvindo mais que o necessário

árdua labuta que a vida me proporcionou...

Seguindo a vida a esmo

é notório que uns ficam

os outros se vão

mais jamais devemos esquecer

nesse intervalo de tempo os bons amigos.

Nesse momento de pensamento infindário

instante que tenho só para mim

só de pauta e o que me resta

escrever em estilo de festa, rimas sem fim

e contudo confesso que o medo das palavras

assombra e bate,pois não sei do leitor o arremate

Jamais duvidei que Deus me carrega nos braços

Em trechos de minhas escritas

Ele me ensinou o amor

amor de verdade

numa diversa realidade

respiro, transmito, escrevo, transporto,

vivo e transmito um pouco de meu eu,

E nesta realidade a gostosa arte de entalhar

prosas,rimas e versos.

Cada estrofe o verso tenta mostrar

um caminho, uma nova porta

o talvez o lugar da felicidade.

Deixo meus versos refletirem

aquilo que sinto de verdade

E nos meus versos confiante

tropeço e sempre me levanto.

Sou um escritor crú e venho de um

tempo já um pouco distante

sou um poeta sentado a beira do caminho

contando os versos como a infinita

boiada de um boiadeiro errante

Seu eterno menino
Enviado por Seu eterno menino em 17/11/2017
Código do texto: T6174432
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