À MULHER BRANCA

Acalma-te, mulher branca

Que sou teu!

E perdoa as morenas

E as de outras etnias quaisquer

Às quais também pertenço.

Perdoa a mim ainda?

Se quiseres, mesmo assim

Culpar alguém, culpa a Deus

Que vos fez todas tão ímpares

E me isenta de alguma punição

Pois dolo não houve

É este mundo

Que não me pára quieto.