Guardiões de meus anseios
Não há como vê-los
Correm com o vento, apenas ouço-lhes o som.
São lampejos celestiais
trazendo lembranças de vidas passadas,
saudade do que não vivi.
Não há como vê-los,
apenas os sinto, os toco com meu espírito.
Apenas vislumbres, mas caros e idôneos.
Trazem o perfume de meu lar
que ainda não conheci.
E me trazem conforto,
o descanso do descaso;
carregam meus sonhos, meus desejos.
E levam consigo meus beijos,
aqueles que ainda não dei.