Guardiões de meus anseios

Não há como vê-los

Correm com o vento, apenas ouço-lhes o som.

São lampejos celestiais

trazendo lembranças de vidas passadas,

saudade do que não vivi.

Não há como vê-los,

apenas os sinto, os toco com meu espírito.

Apenas vislumbres, mas caros e idôneos.

Trazem o perfume de meu lar

que ainda não conheci.

E me trazem conforto,

o descanso do descaso;

carregam meus sonhos, meus desejos.

E levam consigo meus beijos,

aqueles que ainda não dei.

Rita Flôres
Enviado por Rita Flôres em 28/07/2010
Reeditado em 28/04/2022
Código do texto: T2404573
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