SERPENTE!

SERPENTE

O mar que invade cidades,

eito serpente que adentra sua residência.

Destroça sonhos já realizados

Arrastando feita turbulência de avião sem piloto.

Meu coração no mar morto

Por que acordaste?

Quem te despertou?

Qausasse um tsunami no meu coração.

Sem pena, adentra e esfacela o meu peito.

Saudades! Ainda posso sentir os destroços,

Remoendo como ondas daquele tsunami,

Minha vida que desse ralo adentro,

Feito água de chuva em busca do mar.

Enquanto desço recordo do teu rosto,

Escuto aquela canção que remói o passado.

Cantas para mim com o teu brilho,

Canta para mim com teu olhar...

Teu cheiro é azul,

seu coração sempre encarnado,

traz pra mim felicidade.

Sangra mulata, sambo eu!

Veio do nada essa serpente e envenenou meu ser.

Só crescemos, só amadureceremos depois de emoções vividas.

Como as poesias que sempre são verdadeiras aulas de emoções.

Apaixonado eu sempre vou viver, pois respiro paixão, alimentando-me

de magia feito a serpentes que sem rumo pulou o meu muro, me beijou deu sua mordida e saiu de fininho.

Desapareceu sem ao menos se despedir.

Escrito em 26 de março de 2012, por Orlando Oliveira.