Encruzilhada de pensamentos II

Vagabundeia pelas ruas das noites eternas

As trevas vistem os seus corpos despidos

O senso procura claridades

nos esconderijos incertos

Nos berços arrulham-se, dormem

pequenos sonhos

que crescem só na ingenuidade

na fantasia das olhadas

dum menino

Quando crescemos a coisa mais singela

troca-se complexa

O medo supera-nos

pendura-nos a matérias feridas

a situações de incógnitas vindouras

Trememos quando nas suas mãos de

caprichoso artista

somos bonecos surgidos da

sua imaginação

sem limite

Cruz Martinez (da Galiza)
Enviado por Cruz Martinez (da Galiza) em 11/05/2012
Código do texto: T3662212
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