Janga

Jangadas leves na marina

juram trazer-me venturas,

proa de imaginado capitão

que decidira rodar o globo.

Naus arrastam redes teadas.

No espraio de verde Janga,

velejam como peixe amarelo

véu orbitante de além-mar.

Eu curumim-menino pulava,

saracotiava nos cirandês

e parodiava: Olha o picolé!

E as jangadas ancoradas,

Gratuitas espumas d´água

desatinavam a fugir de mim.

Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 28/08/2012
Reeditado em 28/08/2012
Código do texto: T3853528
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.