FOME DE VIVER E AMAR!
FOME DE VIVER E AMAR!
Amor sem dor sentimental, verbal, teatral, colossal.
Fere as regras, mas sugeri o modo correto de falar.
Adora coco, coqueiro e cocada, lua e noitada.
Marisco cebola e coalhada, figura, arte e feijoada.
Zabumba, forró, mulher e balada, dada.
Dominas pelo que pode ser ou o não ser...
Da vida eu me escondi, me ocultei, adaptei
Chorei, lutei... Persisti e venci, assisti e vi...
Eu sinto o chão, sobrevivo da pimenta nação.
Eu presto atenção, vigilância, prisão não!
Eu jogo gamão ou assisto na televisão.
O homem de armas nas mãos, cidadão morto no chão.
De ante de tu estendo a mão, colo cartaz,
me junto a multidão.
Pedaço de pão...
Eu e meu terno azul a ti esperar, dançar, amar.
Ou seria uma camisa de força a me amarrar?
Bater tambor e fazer vagar, cantar, luar, nadar...
Me molho se chover, do beijo não foge, você!
Quem tá na chuva é pra se molhar, abraçar, ninar.
Não quero chorar, eu quero cantar...
Menino vem ver, o mundo parar, o mundo girar.
Você vai gostar, eu falo que sim, você tá afim...
Com extinto e pensamento, é nesse momento.
Aliviando o meu pensar, minha forma de amar...
Livre o cérebro a sonhar, não resisto de enfartar.
Muda de cor, não se contem, fala o que sente
É mais além, como ninguém, gostas de mim...
Meu quero bim. vem me salvar...
Plantou a semente, e quem vai colher?
Flores, frutos, folhas, ideias e pensamentos.
Bons momentos na vida passar, eu e você...
Mudar o mundo, mudar o homem, amar e plantar.
Pula, grita e sai a corre, me tira daqui...
O sofrer passou o sorri chegou, par teus braços eu vou.
Quero estar, com certeza com você matar a fome de viver e amar.
Escrito em 11 de abril de 2013, por Orlando Oliveira.