Asperezas

Na arquibancada da vida

Muitos desejos comparecem

Alguns pensamentos se movem

E poucas virtudes se observam

Olhares de perturbação ferem

Gritos surdos se manifestam

Tolerância e compaixão esmorecem

E mãos pesadas se projetam

Na arquibancada da vida

As muitas palavras não mais existem

Deixaram de ter seu sentido

Porque esgotaram a sua paciência

E asperezas constantes se esboçam

Como em uma vitrine de loucos.

SÃO PAULO, 6 DE JANEIRO DE 2013.

MARCELA DE BAUMONT

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 09/01/2014
Código do texto: T4642975
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