Frutos doces

Se calas,

murmuras, replicando o durante.

De olho preto e palpitante,

desafias, superas, paras o tempo

que sigo paciente, pensamento.

Se dizes,

diriges por ruas de procura,

mercado achando a lua escura.

Na penumbra de calor e luzir,

dou mil anos de eclipse, se sorris.

Se chegas,

dizes ‘hola’ com a língua de Neruda,

desinibidamente, devém, estudas

a voz que, acanhada, desnuda.

Se vais,

duplicas no céu a claridade

de chuva e sol, divisando marte,

e no asfalto, nós de nós, parte.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 04/05/2014
Reeditado em 14/07/2014
Código do texto: T4794264
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