ENSINO
A crise na educação
Passa pelos professores
Servidores
Gente da administração
Merendeiras
E o pessoal da limpeza
Sempre uma categoria se atreve
Estar em greve.
___________
Há uma eterna carência de professores na rede pública, remediadamente suprida pela contratação de professores temporários. Os concursados, em maioria, não tomam posse dos cargos. Elevado percentual dos que estão na ativa encontra-se de licença, de atestado médico, sem contar com o tal de abono de 5 dias conferido por uma lei distrital.
Quando os professores retornam da greve, saem os servidores e, na sequência, as merendeiras, o pessoal da limpeza. Danem-se os alunos. Regidos pela mesma Lei (8.112) que confere 30 dias de férias ao servidor público, os professores antecipadamente elaboram o calendário do ano letivo de forma que todos os feriados são "emendados" ao fim de semana prolongado. Têm recesso no mês de julho e, na segunda quinzena de dezembro entram de "férias", retornando só em fevereiro. É nesse clima que acontece o ensino público neste país, a começar pela sua Capital. Os salários pouco atrativos desestimulam a carreira, e os alunos, desencantados com a má qualidade do ensino e apavorados pela violência nas escolas, aumentam o índice de evasão.
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Foto Google> Mâes de alunos fazendo faxina na escola.
A crise na educação
Passa pelos professores
Servidores
Gente da administração
Merendeiras
E o pessoal da limpeza
Sempre uma categoria se atreve
Estar em greve.
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Há uma eterna carência de professores na rede pública, remediadamente suprida pela contratação de professores temporários. Os concursados, em maioria, não tomam posse dos cargos. Elevado percentual dos que estão na ativa encontra-se de licença, de atestado médico, sem contar com o tal de abono de 5 dias conferido por uma lei distrital.
Quando os professores retornam da greve, saem os servidores e, na sequência, as merendeiras, o pessoal da limpeza. Danem-se os alunos. Regidos pela mesma Lei (8.112) que confere 30 dias de férias ao servidor público, os professores antecipadamente elaboram o calendário do ano letivo de forma que todos os feriados são "emendados" ao fim de semana prolongado. Têm recesso no mês de julho e, na segunda quinzena de dezembro entram de "férias", retornando só em fevereiro. É nesse clima que acontece o ensino público neste país, a começar pela sua Capital. Os salários pouco atrativos desestimulam a carreira, e os alunos, desencantados com a má qualidade do ensino e apavorados pela violência nas escolas, aumentam o índice de evasão.
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Foto Google> Mâes de alunos fazendo faxina na escola.