SURGE NA PONTA DE UM DEDO.

Um coração fluente e delicado,

Surge na ponta de um dedo,

Vem revelando o segredo adiado,

De um nobre ser abençoado,

Que ainda se doa por bondade,

Dando luz a um caloroso enredo.

O teu sorriso é uma cascata delirante

De águas mornas e pujantes a cair

Te imagino em meio a estas matas,

E o sol lambendo os teus encantos,

E a noite a Lua em seu cortejo costumeiro

Desfaz este teu jeito de quase santa.

Ó mulher de encantos tantos tu me tens

Você quer enlouquecer a este meu ser

Porque depois desta foto tua eu ver,

Minha mente está confusa, e delirante,

Não sei mas se eu olho para esta taça,

Ou para esta gostosa bunda insinuante.

Gosto de flores e pássaros me deslumbram,

Esta cena é encantadora tem o seu fetiche,

Quando entro em descompasso mudo o rumo,

Busco salvar minha lavoura não sendo triste,

Assimilando a natureza em seus meandros,

A nossa maior professora que não desiste.