A UM DEFUNTO NÃO CABEM HONRARIAS
A um defunto não cabem honrarias,
Quem o faz é desprovido do saber,
A homenagem deve ser a o espírito,
Que se eleva para seu mundo conhecer,
Roga-se a Deus para triunfante recebe-lo,
Dando o perdão aos erros que cometeu.
A falência da matéria em carne viva,
Não denota uma morte nem o final,
As reciclagens apenas nos modificam,
Nos enviando ao reino celestial,
E as sensações a todos exemplificam.
Nossos restos se prestam a um banquete,
Desfrutado por vários oportunistas,
Que fazem festa e comemoram a conquista.
Os remorsos devem ser aposentados,
Confiemos no perdão pedido a Deus,
Nos façamos de entidades elevadas,
Alimentando uma crença em nosso ser,
Já deixamos as vísceras apodrecidas,
Nos livrando de tudo a nos corroer.