Destinos

E aí eu vi um senhor ...

Comum!

Sem atrativos

caminhava entre outros e não se fazia perceber.

Era grisalho e esguio.

Não se dizia sem brio.

Nem se dizia disposto a qualquer humano desafio!

Era um ser humano só! SÓ!

Só um ser humano!

Não causou-me pena.

Não causou – me problema.

Não nessa época em que cresci e valho-me de esquemas para desviar-me!

Queria tivesse me causado compaixão!

NEM ISSO!

Cada um acolhe-se ao seu destino.

Casulos foram-lhe enviados!

Casebres sempre lhe foram disponíveis...

MAS ... as mansões são irresistíveis!

Estás lá agora?! Até quando estás?!

Cansa quem muito tem!

Dispõe quem nada tem!

Impõe-se quem sabe o que quer ...

Embora eu nada tenha!

E aquele senhor?!

... AH MEU AMIGO ...

Só DEUS!

Que tenha o que lhe aprouver!

O saiba o que vier!

...

Dormirei tranquila!

CERTAMENTE !

Cléria Barros
Enviado por Cléria Barros em 19/09/2014
Reeditado em 20/09/2014
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