A brisa

Olhando aquela imagem

senti, de longe, o cheiro daquela doce brisa

tão pura, tão necessária àquele momento

Uma brisa errante

dissipada por tantos caminhos tortos

e cheio de belas pétalas

também de espinhos carinhosos e torturantes

Mesmo com o passar do tempo

essa brisa insiste em não morrer

nem envelhecer

parece uma menina brincando ao meu redor

Quão estranha é a sensação de assim senti-la

mas faz nascer sensações tão boas

traz leveza e calmaria

um perfume tão essencial ao perdão

ao renascimento da bondade que anda tão perdida

É uma brisa bem colorida

e impossível de ser plenamente descrita

um sopro dentro do vazio

que arranca as raízes da solidão

todos os sentimentos de ingratidão

Somente uma brisa assim

pra voar tão longe

pra fazer de mim um eterno bobo

e dizer que o velho tempo é ainda o mais novo

Khall Alves
Enviado por Khall Alves em 23/10/2014
Código do texto: T5008741
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