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Mentiras

 




Mentiras
Nos prendem 
Com suas tiras
Adesivas,
Corrosivas.

Mentiras rameiras,
Corroídas,
Com gosto podre
E murcho
De fim de feira.

Mentiras feias,
Que ludibriam
A alma ingênua
Que se derrama
Com um gole
Da trama.

Mentiras assassinas,
Que matam a rima,
Ferem os ouvidos,
Enganam a turba
Que ri, sem dentes,
Da piada sem graça
Daquele que mente.

Mentiras sujas,
Eivadas de maldade,
Pó de iniquidade
As garatujas
Da vaidade.



 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 17/11/2014
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