Seja Bem Vinda!

Que maravilha, a chuva que cai!
Lava-me o corpo e o lixo vai,
Levado ao longe, lavando tudo,
A chuva cai e penetra ao fundo.

Molha-me a face e me dá a vida,
Restaura o verde, cor tão querida;
Meus campos rompem até a rocha,
Refresca a face apagando tocha.

A seca brava que me impuseram,
As verdes matas que escureceram,
Tornaram cinzas pela ganância,
Chuva é verde com elegância...

Formosa chuva que hoje me rega,
Trazendo a cor que mais me alegra,
Caindo em pé, correndo deitada,
Há tanto tempo é esperada...

Da Natureza o maior presente,
Que posso ter é chuva fluente,
Da Natureza também sou parte,
Eu sou o mundo à beira do infarte.

 
Edison Mendes 27/01/2015
Edison Mendes
Enviado por Edison Mendes em 27/01/2015
Reeditado em 27/11/2015
Código do texto: T5116316
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