NA ARTE RIA

O poema quando não é falado

E tão menos escrito, fica na cabeça do poeta.

A linha é tênue entre o abstrato e o concreto.

A vida é multicor sobre a borda do tinteiro de dias e noites...

Vou desatando o punho das regras e o desenho vem a deriva,

É mergulhar pra sentir o imenso dos arredores,

Que é tão vasto, quanto o por vir...

Manuscritos levianos me levam a punho

Desarmando e acendendo a trama do poema

Ao seu sabor, em doses de loucura

Atenuante para o deleite da trama

Que aspira desejosa a insanidade da arte

E em gozo lhes banhe...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 07/03/2015
Reeditado em 26/04/2015
Código do texto: T5161418
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